Colocar anúncio no google com marketing digital para inclusão social e ativismo empresarial de marketing tradicional

O marketing digital e colocar anúncio no google é sim uma evolução do marketing tradicional, mas de forma alguma um substituto, pois não podemos considerar o marketing como uma ferramenta de divulgação, mas sim de relacionamento e de conexão entre marcas e consumidores. 

  Uma questão que assume importância crescente para a sociedade, em particular brasileira, é a redução da pobreza. Essa questão transcende os limites individuais, empresariais e nacionais, sendo hoje uma questão global, como demonstra a inclusão da erradicação da pobreza entre os Objetivos de Desenvolvimento para o Milênio, da Organização das Nações Unidas. Além disto, a crença de que existe uma associação entre pobreza, instabilidade política e terrorismo e de que a erradicação da pobreza tornará o mundo mais seguro vem ganhando mais adeptos nos países desenvolvidos.

  A ideia de que as empresas podem desempenhar importante papel na redução da pobreza se consolidou no início dos anos 2000, particularmente com a publicação por Prahalad e Hammond de um artigo na Harvard Business Review, identificando potencial de lucro na ´´base da pirâmide´´, ou seja, entre os mais pobres. Embora essa não seja a única forma pela qual as empresas podem ajudar a combater a pobreza e reduzir a desigualdade social, o enfoque de Prahalad e Hammond tem a vantagem de mostrar que as empresas podem, ao mesmo tempo, obter maiores lucros servindo a esta parcela negligenciada do mercado. Por isso mesmo, o libelo de Prahalad e Hammond teve grande impacto no meio empresarial.

  Do ponto de vista do marketing, as empresas podem ajudar no combate à pobreza de três formas distintas.

  Enfoque ativista: as empresas podem adotar uma atitude proativa no sentido de usar sua influência junto a governos e sociedade civil para que sejam tomadas medidas que tenham impacto na redução da pobreza. Para tal, necessitam utilizar os instrumentos de marketing, de modo a motivar e persuadir outros atores sociais.

  Enfoque de cidadania corporativa: as empresas podem desenvolver programas em parceria com governos locais e ONGs, com o propósito de aliviar pobreza, permitindo o acesso dos pobres a educação, saúde, serviços básicos etc. Frequentemente estes programas utilizam os instrumentos de marketing para motivar e persuadir os públicos-alvo.

  Enfoque econômico: as empresas podem focar o segmento de mercado constituído pelos mais pobres, desenvolvendo produtos e serviços que melhor atendam a esse segmento, oferecendo-os por meio de canais de distribuição eficazes, a preços competitivos. Nesse caso, todo um programa de marketing deve ser desenvolvido e aplicado.

  Há poucos exemplos de ativismo empresarial no que concerne a esforços para reduzir a pobreza, como, aliás, em relação à maior parte das causas sociais. Na verdade, ativismo não é um comportamento tipicamente esperado ou praticado pelas empresas. Em um estudo sobre o comprometimento empresarial com a redução da pobreza, poucos foram os casos indicados como exemplo deste tipo de comportamento.

  No Brasil, um grande exemplo de ativismo empresarial é dado pela Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, que, diante da difícil situação de uma parcela substancial da população infantil brasileira, criou uma fundação dedicada à defesa dos direitos da criança e a do adolescente.

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