Colocar anúncio no google e o marketing digital tendo decisões para marketing tradicional de inovações

  O mundo digital é um caminho sem volta, no qual o marketing digital e colocar anúncio no google não é apenas mais um modismo, uma tendência futura ou somente uma forma ou canal, ao olhar o assunto de uma perspectiva estratégica é possível dizer que cerca de 70% das ações em um futuro muito, mas muito breve, acontecerão no meio digital.

  A inovação é também o motor do desenvolvimento econômico. Os países desenvolvidos e aqueles prestes a ingressar neste seleto grupo fazem investimentos elevados em P&D e em educação, particularmente em ciências e engenharia. Países como a Coreia do Sul e Taiwan, por exemplo, investiram fortemente em ciência, tecnologia e educação, desprendendo-se de outros países em desenvolvimento. Empresas desses países, tais como Samsung, LG e ACER, estão hoje entre as líderes de vários setores de alta tecnologia.

  No Brasil, segundo pesquisa realizada pelo instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), apenas 1,7% das empresas industriais são fortemente inovadoras, o que equivale a 1.200 empresas. Entre estas se encontram Embraer, Braskem, Petrobras e Gerdau. Em conjunto, estas 1.200 empresas respondem por 26% do faturamento da indústria brasileira, pagam salários três vezes maiores do que as demais e vendem seus produtos no exterior a preços até 30% superiores aos das empresas brasileiras que não inovam. São elas que embarcam hoje em acelerado processo de internacionalização, formando o grupo de elite da indústria brasileira.

  As diversas conceituações de novo produto variam desde o conceito amplo, de que o novo produto é qualquer tipo de inovação ou aprimoramento, até o conceito mais restrito, do que o novo produto é apenas aquele inédito, totalmente novo e original. Considerando-se inovação no sentido mais amplo, há duas perspectivas relevantes: a do produto que é novo para o mercado e a do produto que é novo para a empresa. Em outras palavras, um produto pode ser novo para empresa e já conhecido no mercado, porque outros concorrentes já o comercializam, e pode ser conhecido pela empresa (que o vende em outra região geográfica, por exemplo) e novo para determinado mercado. Um estudo famoso, realizado na década de 1980 pela empresa de consultoria Booz-Allen & Hamilton, considerou as seguintes categorias de novos produtos:

  Produtos novos para o mundo;

  Novas linhas de produto;

  Adições a linhas de produtos já existentes;

  Melhorias e revisões de produtos já existentes;

  Reduções de custo;

  Reposicionamentos;

  Uma classificação mais orientada para o conteúdo de inovação considera duas categorias:

  Inovações radicais ou descontínuas;

  Inovações incrementais;

  As inovações radicais geram maior valor para as empresas. Um estudo realizado por pesquisadores da escola de negócios francesa Insead mostrou que os lançamentos novos para o mercado (14% do total de lançamentos estudados), incorporando inovações conceituais, responderam por 38% das receitas e 61% dos lucros, mas que os demais lançamentos (86% do total), caracterizados por inovações incrementais, correspondiam a apenas 62% das receitas e 39% dos lucros.

  Apesar de ser considerado ideal um portfólio balanceado, é claro que as empresas fazem suas opções a partir de diversas considerações, inclusive estratégicas. A Braskem, empresa brasileira do setor petroquímico, definia-se como seguidora rápida das inovações em sua indústria. De forma consistente com esse posicionamento estratégico, a empresa realizava monitoramento permanente dos concorrentes e do avanço da tecnologia.

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